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Homem é preso durante os protestos em Havana (Cuba), em 11 de julho de 2021| Foto:

O ministro das Relações Exteriores do regime de Cuba, Bruno Rodríguez, afirmou nesta quinta-feira que os protestos contra a ditadura do país realizados no último domingo foram o resultado de uma operação "político-midiática" dos Estados Unidos.

As declarações de Rodríguez foram feitas em um fórum virtual com outros políticos e diplomatas latino-americanos, como a ex-presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente da Bolívia Evo Morales.

O chefe da diplomacia cubana disse a seus interlocutores que em Cuba "não houve nenhum surto social, como esperado pelos EUA" e que nem "o povo se juntou ao apelo para uma greve geral no país", de acordo com uma nota do Ministério das Relações Exteriores do país caribenho.

Ele também agradeceu as manifestações de apoio a Cuba, assim como a rejeição da política de embargo econômico e comercial mantida pelo governo dos Estados Unidos em relação ao país.

Milhares de pessoas foram às ruas no domingo - e em menor grau na segunda-feira - em várias cidades cubanas para se manifestar contra as situação precária da vida sob a ditadura castrista, que inclui escassez de alimentos e remédios, cortes de energia elétrica e as controversas lojas com produtos negociados em moeda estrangeira que surgiram em meio à grave crise econômica e de saúde.

No fórum, Evo Morales comentou que "qualquer outro país teria desistido" diante do embargo americano e pediu que o presidente dos EUA, Joe Biden, ouça as vozes que pedem a suspensão da medida.

Da mesma forma, a ex-presidente Dilma Rousseff enviou uma mensagem de apoio a Cuba e a seus governantes e condenou o "bloqueio" (em referência ao embargo dos EUA) contra o povo cubano.

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