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Seul – Músicas apresentadas por soldados e shows com flores marcaram o aniversário, na sexta-feira, do homem descrito pelos meios de comunicação oficiais da Coréia do Norte como o "brilhante comandante invencível" do país. Enquanto Kim Jong-il completava 65 anos de idade, potências mundiais se perguntavam se o "comandante invencível" observaria um acordo fechado recentemente e que determina a paralisação dos programas de armas nucleares da Coréia do Norte.

Líder da única dinastia comunista do planeta, Kim é o chefe todo-poderoso do isolado Estado cuja economia mergulhou em uma crise ainda maior durante os anos de governo dele. No começo desta semana, a Coréia do Norte chegou a um acordo para desligar seu único reator nuclear em troca de receber ajuda no setor energético. E incentivos econômicos e diplomáticos foram oferecidos ao país caso Kim decida-se por abandonar definitivamente os programas de armas nucleares.

Com bombas nucleares a tiracolo, a empobrecida Coréia do Norte consegue sentar-se à mesa junto das potências mundiais, entre elas os EUA – o país que, segundo argumenta o governo norte-coreano, estaria tentando tirá-lo do poder, o que justificaria o sacrifício de sustentar um contingente militar formado por 1,2 milhão de integrantes.

Sem as armas nucleares, a Coréia do Norte é apenas um país pobre com políticas econômicas desastrosas, afirmam analistas. A maior prioridade de Kim é continuar no poder. E os meios de comunicação controlados pelo governo da Coréia do Norte argumentam que o líder conseguiu obrigar os EUA a fazer concessões ao assinar o acordo sobre os programas nucleares. Kim é visto como uma deidade dentro de seu país, onde milhares de pessoas dançaram nas ruas de Pyongyang na sexta-feira a fim de celebrar o 65.º aniversário dele.

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