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O exército egípcio anunciou neste sábado (2) a morte de 29 supostos terroristas em distintas operações realizadas na Península do Sinai entre 20 e 30 de abril, com as quais chega a 448 o número de suspeitos abatidos nos últimos três meses.

Em comunicado, o porta-voz das Forças Armadas egípcias, Mohammed Samir, indicou que nos últimos 11 dias de abril foram detidas, além disso, 133 pessoas, 27 delas procuradas pela justiça.

Além disso, as forças de segurança destruíram 51 centros e lugares de reunião usados pelos terroristas e foram confiscados ou destruídos 34 veículos e 96 motocicletas, que não estavam matriculados e que, segundo o porta-voz, eram utilizadas para lançar ataques terroristas.

As operações ocorreram nas zonas de Al Arish, capital do norte do Sinai, assim como em Sheikh Zued, ao leste de Al Arish, e em Rafah, fronteiriça com a Faixa de Gaza.

Segundo os números oferecidas pelo Exército, as forças de segurança mataram no mês de abril pelo menos 115 supostos terroristas, 160 em março e outros 173 em fevereiro.

A Península do Sinai é há anos um foco de instabilidade, mas desde a derrocada do anterior presidente egípcio, o islamita Mohammed Mursi, em julho de 2013, multiplicaram os ataques contra as forças da ordem.

Na zona têm suas bases vários grupos jihadistas, entre os quais destaca Wilayat Sina (Província do Sinai), que jurou lealdade ao Estado Islâmico (EI) e reivindicou os atentados mais mortais cometidos no Egito.

Em 25 de abril, o presidente egípcio, Abdul Fatah al Sisi, prorrogou por três meses o estado de emergência com toque de recolher em várias zonas do norte do Sinai, coincidindo com a realização do 33° aniversário da libertação desta península da ocupação israelense.

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