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Manifestantes exigiram durante protesto em 18 de março que o garoto Sean continue no Brasil | Sergio Moraes / Reuters
Manifestantes exigiram durante protesto em 18 de março que o garoto Sean continue no Brasil| Foto: Sergio Moraes / Reuters

A embaixada dos Estados Unidos divulgou nota nesta sexta-feira (24) cobrando a devolução de crianças sequestradas. A embaixada argumenta que o Brasil e os EUA assinaram a Convenção de Haia de 1980, tendo ambos a obrigação de respeitar o tratado.

"A remoção indevida de menores de suas residências, sua retenção e separação forçada dos pais é desnecessária e cruel. Os Estados Unidos facilitaram a devolução de sete crianças ao Brasil desde que a Convenção de Haia passou a valer para ambos os países. Conclamamos a Secretaria Especial de Direitos Humanos a apoiar a devolução de todas as crianças indevidamente removidas e indevidamente retidas no Brasil", diz a nota.

A embaixada afirma ainda que o caso do menino Sean "não deve ser decidido na imprensa ou no tribunal da opinião pública". A Embaixada informa que está "respeitosamente aguardando" a decisão judicial do 16º Tribunal Federal do Rio de Janeiro.

O menino Sean Goldman nasceu nos Estados Unidos, mas foi trazido ao Brasil pela mãe brasileira aos quatro anos. A mãe se casou de novo e morreu no ano passado. O americano David Goldman, pai do menino, que agora tem oito anos, briga na justiça pela custódia do filho.

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