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Manifestantes quebram barreiras de proteção do Consulado de Israel na Turquia durante protesto após bombardeio em hospital de Gaza
Manifestantes quebram barreiras de proteção do Consulado de Israel na Turquia durante protesto após bombardeio em hospital de Gaza| Foto: EFE/EPA/TOLGA BOZOGLU

Alguns países do Oriente Médio registraram protestos e ataques contra escritórios diplomáticos de Israel e Estados Unidos na noite desta terça-feira (17), após o bombardeio de um hospital em Gaza, episódio marcado pela troca de acusações entre Israel e o Hamas sobre a autoria da ocorrência.

As maiores manifestações ocorreram em Istambul, na Turquia, onde uma multidão carregando bandeiras e faixas pró-palestina se reuniu do lado de fora do consulado israelense e invadiu as instalações depois de romper uma barricada policial.

Incidentes também ocorreram nas embaixadas dos EUA no Líbano e no Iraque, na embaixada de Israel na Jordânia e nas embaixadas de França e Reino Unido no Irã.

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas, afirmou que o ataque supostamente de autoria israelense ao hospital cristão Al Ahli causou a morte de 500 pessoas, dado que não foi confirmado por fontes independentes.

Em resposta à acusação, Israel negou a responsabilidade pelo bombardeio. Um porta-voz das Forças de Defesa do país disse que "várias fontes de inteligência indicam que a Jihad Islâmica é responsável pelo lançamento fracassado de um foguete que atingiu o hospital".

Visita de Biden

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se reuniu nesta quarta-feira (18) com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, logo após sua chegada ao país.

Durante o encontro, o democrata afirmou que o ataque ao hospital de Gaza "parece ter sido obra do outro lado”, respaldando a posição de Israel.

O premiê israelense agradeceu a visita de Biden e seu apoio ao país contra a milícia palestina. “Tal como o mundo civilizado se uniu para derrotar os nazistas e se uniu para derrotar o Estado Islâmico, também deve se unir para derrotar o Hamas”, afirmou Netanyahu.

"Obrigado, senhor presidente, por estar ao lado de Israel, hoje, amanhã e sempre", disse o primeiro-ministro, destacando que Washington forneceu ao país “as ferramentas de que necessita para se defender”. (Com agência EFE)

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