Ao menos nove pessoas morreram neste domingo em uma localidade no centro da Síria em uma emboscada executada supostamente por um grupo armado contra o Exército, informou a agência de notícias oficial "Sana".
Fontes militares citadas pela agência afirmam que supostos terroristas abriram fogo contra um ônibus que transportava oficiais e civis, causando a morte de seis militares e três funcionários civis e 17 pessoas ficaram feridas.
As forças de segurança perseguiram os autores do ataque, que fugiram em carro roubado. Três deles foram mortos durante o tiroteio e um policial ficou ferido.
Segundo "Sana", os agentes recuperaram o carro utilizado na emboscada. Dentro do veículo havia quatro fuzis Kalashnikov, explosivos e materiais médicos.
Desde o início da revolta popular em março, o regime sírio justifica a repressão contra os opositores que pedem a saída de seu presidente, Bashar al Assad, chamando-os de "grupos armados terroristas".
O ativista dos Comitês de Coordenação Local Hozam Ibrahim explicou à Agência Efe que muitos desses ataques são planejados pelas mesmas forças de segurança para punir as deserções internas e trazer para seu lado a opinião pública.
Nenhuma das versões, no entanto, pode ser verificada de forma independente devido ao forte bloqueio à informação imposto no país, onde estimativas apontam para mais de 2 mil civis e 470 membros das forças de segurança mortos desde o início dos protestos.
Segundo grupos opositores, ao menos 12 pessoas morreram nas últimas 24 horas e estão previstas novas manifestações em diferentes áreas da Síria enquanto continua a campanha de detenções contra os opositores.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
Resumão da semana: Tio Paulo e a semana em que o Brasil enlouqueceu de vez
-
Presidentes da Câmara e do Senado brasileiros são aliados dos censores
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e tentou vaga para o STJ
Deixe sua opinião