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Para celebrar seus 75 anos, o Empire State Building, a jóia arquitetônica mais representativa da paisagem nova-iorquina comemora aos seus 75 anos em meio a uma ampla remodelação orçada em US$ 150 milhões que o modernizará para acompanhar o novo milênio. O arranha-céu, considerado o mais esbelto da "Grande Maçã", que conta com "exército" de 350 empregados de manutenção, se renova em ritmo acelerado para estar à altura dos arranha-céus mais modernos e de seu rival no coração dos nova-iorquinos, o Chrysler Building, com sua reluzente ponteira prateada.

Para comemorar o aniversário, a iluminação da torre luzes será toda branca ao longo desta semana (até 8/5), tal como era quando o Empire State foi inaugurado, há 75 anos.

O Chrysler Building, que rivaliza com o Empire State na disputa pelo título de mais belo arranha-céu, desde os tempos da construção, no fim da década de 20.

Junto ao Chrysler, o Empire State simboliza a rivalidade pela construção do edifício mais alto da cidade, representada por dois empresários visionários, John Jakob Raskob - vice-presidente da General Motors na década de 20 - e Walter Chrysler, que após uma passagem pelos quadros da General Motors, foi o primeiro vice-presidente da Chrysler, fundada em 1925.

Na Quinta Avenida

Situado na Quinta Avenida, próximo ao coração econômico e comercial da cidade, o prédio, apesar de sua grandiosidade, nunca alcançou as expectativas comerciais de seus proprietários e chegou a ganhar o apelido de de Empty (vazio) State Building, em seus primeiros anos de funcionamento. Atualmente, cerca de 17% do espaço disponível para escritórios no prédio está vazio, enquanto esta taxa é de apenas 6% nos edifícios vizinhos, incluindo seu rival eterno, o Chrysler.

O estigma vem perseguindo o edifício ao longo de sua história, e até hoje a torre é mais valorizada por seu simbolismo patriótico, após os atentados de 11 de setembro de 2001, de como fonte de receitas, situação que se tenta reverter com as obras de reforma. Vale lembrar que o Empire State retomou o título de edifício mais alto em Manhattan após a destruição das torres gêmeas, em 2001. Diariamente, cerca de nove mil pessoas trabalham em suas dependências, e entre seus seletos inquilinos destacam-se organizações sem fins lucrativos, estilistas de moda, escritórios de advocacia e companhias aéreas.

A imagem da cidade

Nas telas de cinema, no entanto, o Empire State marcou a imagem da cidade, tendo entre os filmes mais populares, as cenas de King Kong e ''Tarde demais para esquecer'', com Cary Grant e Deborah Kerr, algumas das cenas mais memoráveis da história do cinema e do prédio. Os dois filmes mereceram refilmagens, King Kong, que estreou no ano passado e a comédia romântica ''Sintonia de Amor'' com Tom Hanks e Meg Ryan e nas duas produções mais recentes o prédio se manteve em cena como locação de destaque.

Em sua inauguração, no dia 1º de maio de 1931, após um ano e 45 dias de trabalho, o Empire State se ergueu como o edifício mais alto da cidade - e do mundo - graças a seus 102 andares e 443 metros de altura (do chão ao topo do pára-raios). A enorme construção, cujas fundações se estendem por quase 20 metros pelo subsolo, foi projetada pelo arquiteto William Lamb, custou US$ 41 milhões. Mais de 3.500 operários e eletricistas trabalharam na obras, encarregados de trabalhar 60 mil toneladas de aço, envidraçar 6.500 janelas e colocar os 10 milhões de ladrilhos em seu afã por atingir as nuvens. O ritmo acelerado das obras, que erguiam quase um piso a cada dia, e as poucas medidas de segurança que vigoravam na época contribuíram para o saldo de uma dezena de vidas perdidas durante a construção.

Ironicamente, o Empire State Building foi o primeiro arranha-céus da cidade a receber o impacto de um avião, só que neste caso, o avião pertencia à Força Aérea dos Estados Unidos. Em 28 de julho de 1945, um bombardeiro B-25 atravessou o edifício na altura do 79º andar, resultando em 14 mortos e prejuízos avaliados em US$ 1 milhão, mas o Empire State conseguiu resistir a este duro golpe.

Sua fama atravessou as fronteiras e desde sua inauguração, mais de 110 milhões de turistas já tomaram um de seus 73 elevadores para chegar ao teto de Manhattan, no observatório localizado no 102º andar.

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