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Umar Farouk Abdulmuttalab: prisão | AFP
Umar Farouk Abdulmuttalab: prisão| Foto: AFP

Apesar das claras falhas do serviço de inteligência norte-americano, uma empresa de segurança israelense também vem sendo criticada por não identificar o nigeriano Umar Farouk Abdulmuttalab, suspeito de tentativa de ataque terrorista no dia de Natal, nos Estados Uni­­dos – conforme informou ontem o jornal Haaretz, de Is­­rael.

A companhia ICTS não impediu o homem de 23 anos que carregava uma bomba de em­­barcar em um voo de conexão, embora houvesse diversos si­­nais de riscos. "Mesmo que a in­­teligência dos Estados Unidos tenha falhado e o nome do passageiro nigeriano não tenha se mostrado suspeito para o voo, ele deveria ter despertado a desconfiança dos oficiais de segurança (de Israel)", afirmou o jornal. "Sua idade, nome, trajeto pouco lógico, ticket de preço elevado e comprado na última hora, seu embarque sem bagagem e muitos outros sinais de­­veriam ter sido suficientes para alertar as autoridades de segurança e garantir um exame mais detalhado do suspeito."

A empresa é responsável por serviços de segurança em aeroportos de 11 países, in­­clusive França, Reino Unido, Espanha, Hungria, Romênia e Rússia, segundo a reportagem. Ela foi criada em 1982, por antigos agentes do serviço de segurança interno de Israel Shin Bet e da companhia aérea El Al.

Na sexta-feira, Abdulmu­­tallab alegou ser inocente das seis acusações feitas contra ele, incluindo a tentativa de assassinato de 290 pessoas a bordo do voo da Northwest Airlines, que partia de Amsterdã (Holanda) com destino a Detroit (Estados Unidos). Se condenado, receberá a pena de prisão perpétua.

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