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A Tokyo Electric Power (Tepco) informou que considera lançar no Oceano Pacífico água com baixo nível de radioatividade atualmente estocada em tanques, informou ontem a agência Kyodo. A empresa diz que a capacidade de estocagem da água na usina nuclear Daiichi, em Fukushima, pode chegar ao limite em março.

A operadora da usina diz que a água será lançada apenas se atingir o limite de concentração legal de substâncias radioativas, como césio e estrôncio.

A usina sofreu uma crise, após um terremoto e um tsunami em março, e ainda estão em andamento os trabalhos para controlar a si­­tuação. Daiichi tem muita água radioativa, resultado da contínua injeção de água para resfriar os reatores danificados. A água é atualmente reprocessada, após reduzir seu nível de radioatividade.

O processamento realizado reduz a quantidade de césio radioativo, mas não a de estrôncio radioativo, que tende a se acumular nos ossos e pode causar câncer nos ossos e leucemia.

Satélite

A Nasa afirmou que o terremoto de março no Japão provocou um raro "tsunami de fusão", no qual duas ondas se combinaram e am­­pliaram seu poder de destruição.

Pela primeira vez, satélites americanos e europeus captaram imagens de duas ondas em fusão que passaram a formar uma "onda única, de altura dobrada em alto mar", o que confirma a existência de um processo que foi uma hipótese por muito tempo. "A onda foi capaz de viajar longas distâncias sem perder a potência", disse a Nasa.

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