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Empresário francês Rachid Nekkaz (centro), ao lado de Halima (esq) e Imen (dir), depois de pagar suas multas por usarem véus, em Bruxelas | REUTERS/Laurent Dubrule
Empresário francês Rachid Nekkaz (centro), ao lado de Halima (esq) e Imen (dir), depois de pagar suas multas por usarem véus, em Bruxelas| Foto: REUTERS/Laurent Dubrule

Um empresário francês pagou multas na quarta-feira de duas mulheres na Bélgica que usaram em público véus cobrindo todo o rosto e disse que iria entrar na Justiça contra a Bélgica e a França por causa das leis que proíbem o uso de niqabs e burcas.

O corretor Rachid Nekkaz criou um fundo de 1 milhão de euros (1,4 milhão de dólares) para cobrir as fianças. Ele pagou as primeiras multas de 50 euros impostas na Bélgica a duas mulheres, em Bruxelas.

"A França e a Bélgica decidiram proibir a possibilidade e a liberdade de as mulheres usarem o que quiserem", disse ele a repórteres em frente a um escritório municipal em Bruxelas.

As duas mulheres multadas, ambas usando niqabs, também estavam presentes.

"Considero não ser aceitável que governos europeus votem sobre leis que não respeitam os direitos individuais."

A lei da Bélgica proibindo qualquer cobertura do rosto em público entrou em efeito no mês passado. A França foi o primeiro país a introduzir a proibição na Europa, em abril.

Nekkaz disse que planeja abrir um processo legal contra os dois países.

"Vou processar os estados francês e belga em suas cortes nacionais e então levarei o caso ao Tribunal Europeu pelos Direitos Humanos para que eles sejam sancionados por violar as liberdades individuais."

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