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Buenos Aires - O governo Cristina Kirchner chega às eleições legislativas de domingo na Argentina em meio ao pior momento de sua relação com o setor empresarial.

O ponto de inflexão foi a onda de nacionalizações promovida em maio pelo governo de Hugo Chávez (Venezuela), que incluiu três empresas da Techint, a maior multinacional argentina. Chávez é um dos principais aliados políticos e econômicos dos Kirchner.

A iniciativa gerou uma inédita reação em cadeia do setor, com comunicados de câmaras dos industriais, empresários, banqueiros, exportadores e comerciantes. A União Industrial Argentina (UIA), a Fiesp local, pediu a defesa de "interesses legítimos’’ do país no exterior e rechaçou a entrada da Venezuela no Mercosul, já aprovada pela Argentina.

Embora tenha buscado se diferenciar do modelo chavista, o governo subiu o tom contra a Techint, com críticas de Cristina e de Néstor Kirchner, seu marido e antecessor, hoje candidato a deputado.

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