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Volante Valencia volta com moral e a confiança do treinador Antônio Lopes | Albari Rosa / Gazeta do Povo / Arquivo
Volante Valencia volta com moral e a confiança do treinador Antônio Lopes| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo / Arquivo

Polícia detém dois jornalistas

Londres – Dois jornalistas britânicos foram detidos ontem em Londres no momento em que tentavam colocar uma falsa bomba numa estação de metrô para testar as medidas de segurança, informaram a polícia e o Daily Mirror – o jornal para o qual trabalham. Os dois homens, com identidade não revelada, foram detidos em Stonebridge Park, noroeste da capital britânica. Alguns empregados os viram transportando um pacote suspeito numa zona de manutenção e alertaram logo a polícia. Um porta-voz do Daily Mirror contou que os jornalistas haviam colocado ano passado uma falsa bomba num trem que transportava material nuclear, pondo assim a descoberto importantes problemas de segurança. "Consideramos que voltar a tentar a experiência é um exercício legítimo e justificado, de interesse para a segurança pública", disse o porta-voz. "Estamos contentes de ver que os mecanismos de segurança melhoraram desde então", acrescentou.

Londres – Cerca de 350 mil pessoas estavam sem água potável ontem por causa das inundações dos últimos dias no Reino Unido, enquanto os serviços de emergência redobram esforços para devolver a normalidade às zonas atingidas. Os milhares de desabrigados moram no condado de Gloucestershire (oeste), a área mais afetada pelas enchentes, as piores no Reino Unido desde 1947.

A interrupção no fornecimento de água, que começou no domingo, pode durar mais duas semanas, informaram as autoridades. No entanto, o Exército britânico tenta aliviar a situação dos prejudicados com a distribuição de 3 milhões de garrafas de água por dia.

Além disso, 900 caminhões-pipa chegarão ao condado a partir de hoje. Apesar da situação precária, a Polícia pediu à população que mantenha a calma, garantindo que o abastecimento de água chegará a todos, enquanto pessoas formavam longas filas em supermercados para comprar garrafas e galões.

Já o fornecimento de energia elétrica foi retomado ontem em 48 mil casas. As chuvas deram um descanso ontem no oeste da Inglaterra, onde chegou a fazer sol, mas a agência ambiental britânica advertiu que ainda há sete alertas de inundação.

O Instituto de Meteorologia do Reino Unido antecipou que nesta semana haverá mais tempestades. Dos sete alertas, três são de cheias no rio Severn, que já causaram estragos em Gloucestershire; dois no Tâmisa; um no Great Ouse, em Bedfordshire; e uma no Ock em Oxfordshire.

Apesar da colocação de sacos de areia e outras barreiras improvisadas, quase 10 mil casas foram inundadas ou correm esse risco em condados do oeste e sul do país, como Gloucestershire, Oxfordshire, Worcestershire e Warwickshire.

Com a intensidade do desastre, o ministro do Meio Ambiente, Hilary Benn, prometeu ontem no Parlamento uma indenização de 15 milhões de euros para as áreas atingidas, verba somada aos 21 milhões de euros já existentes.

No entanto, ele advertiu que a crise "ainda não acabou", já que há possibilidade de mais chuvas nos próximos dias.

A gravidade das inundações mobilizou até a rainha Elizabeth II. Ela se declarou "comovida e muito preocupada" com as enchentes, em mensagem de incentivo aos desabrigados, informou o Palácio de Buckingham.

A Cruz Vermelha fez ontem um apelo para arrecadar ajuda aos desabrigados. Os possíveis prejuízos com a inundação foram calculados em mais de 3 bilhões de euros.

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