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Enchentes desabrigaram 14 milhões e já configuram desastre pior do que tsunami |
Enchentes desabrigaram 14 milhões e já configuram desastre pior do que tsunami| Foto:

O número de mortos pelas en­­chentes e deslizamentos na Chi­­na chegou a 702 ontem e mais de 1 mil pessoas continuam desaparecidas, informaram as autoridades locais, enquanto socorristas de três países asiáticos, China, Índia e Paquistão, tentam encontrar sobreviventes das inundações que atingiram milhões de pessoas.No Paquistão, onde as enchentes já mataram pelo me­­nos 1,5 mil pessoas e afetaram outros 13,8 milhões de habitantes, a Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que trabalhará em um dos seus maiores programas de assistência, o qual demandará centenas de milhões de dólares.

Ontem, o presidente do Pa­­quistão, Ali Asif Zardari, regressou de uma viagem à Europa Ocidental. Zardari foi muito criticado por visitar Londres e Paris enquanto o Paquistão enfrenta um dos seus piores desastres Na Caxemira indiana, as enchentes mataram 165 pessoas, de­­vastando a região de Ladakh, onde paramilitares e soldados removem enormes pilhas de entulho, formadas por casas destruídas, nas rodovias. No Paquistão, China e Índia, as enchentes e deslizamentos já mataram mais de 2,3 mil pessoas.

Na China, um grupo de pessoas que cavava com as mãos conseguiu resgatar dos escombros e da lama um homem de 52 anos, Liu Ma Shindan, que ficou soterrado por mais de 50 horas em um edifício residencial que ruiu no condado de Zhouqu, onde as autoridades afirmam que milhares de pessoas continuam desaparecidas. Zhouqu fica na província de Gansu e é atingida desde o domingo por fortes temporais e inundações, nas piores en­­chentes na China em uma dé­­cada. Liu estava exausto, mas respirava normalmente.

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