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laboratório

Encontrada estrela 35 vezes mais quente que o Sol

Astrônomos da Universidade de Manchester, na Grã-Breta­­nha, descobriram uma das estrelas mais quentes da galáxia, com temperaturas 35 ve­­zes maiores do que o Sol. Se­­gundo os cientistas do centro de pesquisas Jodrell Bank Centre for Astrophysics da Uni­­versidade, esta é a primeira vez que a estrela, que fica na nebulosa Bug, foi observada e retratada. A sua temperatura é superior a 200 mil graus Cel­­sius.

"Esta estrela foi muito difícil de ser encontrada porque ela está escondida atrás de uma nuvem de poeira e gelo no meio da nebulosa", disse o professor Albert Zijlstra, da Universidade de Manchester.

De acordo com o professor, nebulosas planetárias como a Bug se formam quando estrelas que estão morrendo ejetam gás no espaço.

"Nosso Sol vai fazer isso em cerca de cinco bilhões de anos", acrescentou Zijlstra.

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Estudo de 30 anos descarta ligação de celular com tumor

Um estudo feito ao longo de 30 anos com praticamente todos os habitantes da Es­­can­­dinávia – região do norte da Europa – demonstrou que não há correlação entre o uso de te­­lefones celulares e o surgimento de tumores cerebrais.

Embora o uso dos celulares tenha disparado a partir da década de 1990, os tumores cerebrais não se tornaram mais comuns nesse período, segundo o artigo publicado na revista do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos.

Alguns grupos de ativistas e uns poucos pesquisadores já demonstraram preocupação com uma possível ligação entre os celulares e vários tipos de câncer.

"Não detectamos nenhuma mudança clara nas tendências de longo prazo na incidência de tumores cerebrais entre 1998 e 2003", escreveram Isa­­belle Deltour, da Sociedade Dina­­marquesa do Câncer, e seus colegas pesquisadores.

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As pessoas também ouvem com a pele, revela estudo

Nós ouvimos com os ouvidos, certo? Certo, mas cientistas sabem há anos que também ou­­vimos com os olhos. Em um estudo publicado em 1976, pesquisadores descobriram que as pessoas integram sinais auditivos e visuais, como movimentos da boca e do rosto, quando ouvem uma fala.

Agora, em artigo publicado na Nature, Bryan Gick e Donald Derrick, da University of British Columbia, relatam que as pessoas podem ouvir com a pele.

Os pesquisadores fizeram com que os participantes ouvissem sílabas enquanto eram atrelados a um dispositivo que, de forma simultânea, fazia um pe­­queno sopro de ar na pele da mão ou do pescoço. As sílabas incluíam "pa" e "ta", que produzem um leve sopro da boca quando faladas, e "da" e "ba", que não produzem sopros. Quando os ouvintes ouviam "da" ou "ba" enquanto um so­­prinho de ar atingia sua pele, eles percebiam o som como "ta" ou "pa".

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