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Volante Valencia volta com moral e a confiança do treinador Antônio Lopes | Albari Rosa / Gazeta do Povo / Arquivo
Volante Valencia volta com moral e a confiança do treinador Antônio Lopes| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo / Arquivo

Sofia – No desembarque em Sofia, capital da Bulgária, familiares e amigos receberam com flores as cinco enfermeiras búlgaras e o médico palestino que foram condenados à morte na Líbia (sentença depois comutada para prisão perpétua) por supostamente terem contaminado centenas de crianças com o vírus da aids. Após a condenação, o grupo recebeu permissão para cumprir a pena na Bulgária, onde acabou recebendo o perdão. O médico palestino viajou junto com as enfermeiras, já que recebeu cidadania para residir na Bulgária.

O desfecho do caso foi intensamente negociado por uma delegação diplomática européia, que incluiu a primeira-dama francesa, Cecilia Sarkozy.

O governo da Líbia acusava os cinco de terem infectado deliberadamente mais de 400 crianças com o vírus HIV. Encarcerados desde 1999, os profissionais sempre negaram as acusações e afirmaram ter sofrido tortura para confessar o crime. "Esperei muito por este momento", disse a enfermeira Snezhana Dimitrova, ao cair nos braços de parentes e amigos no desembarque em Sofia.

Um enorme faixa com a palavra "Inocentes" foi colocada no terminal onde as enfermeiras e o médico desembarcaram. Centenas de pessoas compareceram ao local para dar as boas vindas a eles.

Os presidentes Nicolas Sarkozy (França) e José Manuel Barroso (Comissão Européia) divulgaram uma nota agradecendo o "gesto humanitário" do governo da Líbia e comprometendo-se a "fazer tudo para ajudar as crianças com aids" naquele país.

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