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O Conselho Nacional de Tran­­sição, que governa provisoriamente a Líbia desde agosto, anun­­ciou que o engenheiro Ab­­del-Rahim al Keeb será o novo premiê interino do país, no lugar de Mahmoud Jibril.

Al Keeb recebeu pouco mais da metade dos votos (26) dos 51 integrantes do CNT que participaram da escolha e deve formar seu gabinete nos próximos dias. O objetivo é que ele governe o país até a realização de eleições, cuja data ainda não foi definida.

Segundo um porta-voz do CNT, Jalal el Gallal, o conselho já tinha a intenção de escolher um novo premiê depois da queda do ditador Muammar Gaddafi, capturado e morto no dia 20 de ou­­­tubro. Gallal alega que o grupo foi formado de improviso durante a guerra civil no país.

Em sua primeira visita a Trí­­poli após o fim da guerra civil, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Rasmussen, disse que as operações militares do grupo estão oficialmente encerradas.

Rasmussen foi o primeiro secretário-geral da Otan a visitar a Líbia. Ele definiu a visita como "histórica" e afirmou que as operações, que marcaram a campanha de bombardeio contra as forças do falecido governante Muamar Kadafi, estão entre "as mais bem sucedidas na história da Otan".

Rasmussen também descartou a possibilidade da aliança atlântica lançar uma operação semelhante para defenestrar o presidente da Síria, Bashar As­­sad. "Está totalmente descartado. Não temos qualquer intenção de intervir na Síria", afirmou o militar dinamarquês ao ser questionado sobre a possibilidade de a Otan impor uma zo­­na de exclusão aérea no território sí­­rio.

A ONU autorizou os ataques contra forças de Kadafi em 17 de março, quando aprovou a resolução 1.973, que autorizava o uso da força para proteger os civis na Líbia.

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