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Engenheiros tentaram selar ontem com concreto a rachadura encontrada numa câmara da usina Fukushima Daiichi, no Japão, mas isso não funcionou. Então, neste domingo (3), eles injetaram uma mistura de serragem, jornal picado e um polímero que pode expandir até 50 vezes seu tamanho normal quando combinado com água. A mistura de polímeros ainda não tinha parado o vazamento na noite de sábado, mas os engenheiros não tinham perdido as esperanças e deverão saber na segunda-feira de manhã se o processo irá funcionar.

Os trabalhadores descobriram no sábado uma rachadura de 20 centímetros numa câmara de dois metros de profundidade onde estão os cabos do reator número 2 que se acredita ser a fonte de vazamento de água altamente tóxica do núcleo do reator.

Os trabalhadores tiveram problemas para identificar a origem da água, e é a primeira vez que eles encontraram um vazamento direto para o mar. Uma imagem divulgada pela Tokyo Electric Power Co. (Tepco), operadora da usina, mostra a água vazando a certa distância de uma parede e espirrando no oceano, embora a quantidade não seja clara. A água contaminada se dissipa rapidamente no oceano, mas pode representar um perigo para os trabalhadores da usina.

O porta-voz da agência de segurança do país, Hidehiko Nishiyama, afirmou neste domingo que poderá levar vários meses para trazer a usina nuclear devastada pelo tsunami do Japão à normalidade. As informações são da Associated Press.

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