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Dezenas de entidades protocolaram ontem à tarde, no escritório da Presidência em São Paulo, uma carta de apoio ao Programa Nacional de Direitos Humanos. O grupo, que reúne de organizações de defesa dos direitos humanos a sindicatos, ainda pediu a saída dos ministros da Defesa, Nelson Jobim, e da Agricultura, Reinhold Stephanes, críticos do plano.

No texto, que seguiu para Brasília pouco depois, as entidades declaram que o programa "é um importante passo" para que o Estado assuma a bandeira dos direitos humanos. As críticas, de acordo com a carta, "estão cheias de conhecidas motivações conservadoras". À noite, as organizações promoveram um encontro no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, "em defesa da democracia, dos direitos humanos e da verdade".

A declaração manifesta ainda "apoio integral" ao secretário especial dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi. A carta foi assinada por entidades como a Central única dos Trabalhadores (CUT) e o Grupo Tortura Nunca Mais. Cerca de cem pessoas se reuniram em frente da representação da Presidência para entregá-la. Carregavam cartazes com palavras de ordem e pediam a saída de Jobim.

UDR

Já os produtores rurais anunciaram vão usar "todos os meios lícitos" para impedir as invasões de terras, caso seja aprovado como está o Programa Nacional de Direitos Humanos.

"O dispositivo que prevê audiência com os próprios invasores antes da concessão da liminar de reintegração de posse é uma aberração", disse o presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Antonio Nabhan Garcia.

Segundo ele, há disposição entre os fazendeiros de contratar empresas de segurança com licença para portar armas. "É direito do cidadão defender sua integridade e seu patrimônio.

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