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O Parlamento europeu anunciou no mês passado o início das negociações de adesão da Turquia à União Européia (UE). No texto aprovado, consta que a Turquia "cumpre efetivamente" as condições para se abrir o processo, uma vez que o país passou a adotar desde junho seis novas leis sobre a livre circulação de mercadorias com a UE. Mas algumas questões estavam pendentes até ontem:

Soberania do Chipre

União Européia : o documento que a Turquia aceitou ontem estabelece que, durante o período até sua adesão, o país terá de alinhar suas políticas com as da UE, incluindo a participação dos Estados membros em organizações internacionais.

Turquia : a Turquia vê este artigo como uma tentativa de pressão para que o país deixe de vetar um possível pedido de entrada do Chipre na Otan. O governo turco não mantém relações com o Chipre desde 1974. Por isso, o Parlamento Europeu adiou a ratificação do Acordo de Ancara, que estenderia os acordos alfandegários para todos os 25 membros da UE.

Genocídio armênio

União Européia: os europeus solicitaram aos turcos o reconhecimento do massacre dos armênios durante a 1.ª Guerra Mundial (1914–1918). Estima-se que 1,5 milhão de pessoas tenham sido mortas na tentativa de forçar a população armênia a deixar o leste turco.

Turquia: apesar de reconhecer que houve um grande número de mortes de armênios, a Turquia alega que o número estimado pelo governo da Armênia é "exagerado". O governo turco também argumenta que as mortes teriam ocorrido no colapso do Império Otomano em 1915.

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