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A Itália tem a população mais idosa da Europa, mas um crescente número de imigrantes vai de alguma forma compensar a queda nos nascimentos, mostrou um relatório nesta quarta-feira.

Os italianos, que já foram famosos pelas famílias numerosas, viram sua taxa de natalidade cair abaixo da marca crucial de dois bebês por mulher do meio da década de 1970. Somente o Japão tem uma população mais velha hoje em dia, revelou o escritório oficial de estatísticas ISTAT num relatório anual.

Os últimos números mostram que a fertilidade das italianas aumentou levemente. Em 2006, elas tinham em média 1,35 bebês, alta em relação ao número de 1,24 em 2005, informou o ISTAT, mas permaneceu bem abaixo do nível de "substituição".

Esta é uma das principais razões pelo envelhecimento da população italiana. Para cada 100 pessoas abaixo da idade de 15 anos, há 141 pessoas acima de 65.

Por outro lado, estrangeiros vivendo na Itália têm quase duas vezes mais bebês, com uma média de 2,45 bebês por mulher em 2005. Elas também começam a ter bebês mais cedo, aos 27 anos, contra os 31 anos em média das mães italianas recentes.

O envelhecimento da população da Itália colocou o sistema previdenciário sob pressão e muitos economistas dizem que o governo precisa ou aumentar a idade mínima para aposentaria, ou cortar pagamentos para tornar o sistema sustentável

A imigração tem se tornado um assunto político polêmico nos últimos anos, com o líder da oposição, Silvio Berlusconi, acusando o governo de centro-esquerda do primeiro-ministro, Romano Prodi, de irresponsavelmente desmantelar as leis para coibir a imigração ilegal.

Os imigrantes legalmente registrados são quase cinco por cento da população italiana de 58 milhões de pessoas. O número de ilegais é desconhecido.

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