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O ex-presidente nigeriano Olusegun Obasanjo afirmou neste sábado que seus esforços para encerrar os conflitos no Congo estão indo bem e que o presidente Joseph Kabila não impôs condições para conversas com os rebeldes.

O Exército de Kabila está confrontando rebeldes do general tutsi dissidente Laurent Nkunda, e Obasanjo foi designado pela Organização das Nações Unidas (ONU) a impedir que a violência se torne uma reedição do conflito ocorrido entre 1998 e 2003 e que envolveu seis nações africanas.

"Estou tentando juntar as linhas que precisamos para podermos avançar. Isso está indo bem até agora", disse Obasanjo a repórteres em Kinshasa, após encontrar Kabila.

Ele viajará para o leste do Congo neste sábado.

Obasanjo, nomeado enviado especial na semana passada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, encontrou-se com o presidente angolano José Eduardo dos Santos, em Luanda, antes de ir à República Democrática do Congo, e já falou com Nkunda por telefone.

Ele também se encontrou com membros do Parlamento congolês e diplomatas estrangeiros na capital Kinshasa.

Nkunda iniciou sua rebelião em 2004, dizendo que estava lutando para defender os tutsis no leste do Congo, particularmente de ataques de rebeldes hutus de Ruanda que operavam no local.

Porém, após dominar alguns territórios em batalhas no mês passado, Nkunda ameaçou levar sua rebelião à distante capital Kinshasa se Kabila não negociar com ele.

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