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Guerra na Ucrânia

Enviado dos EUA e Putin se reúnem por quatro horas, enquanto Trump manda Rússia “se mexer”

O enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, e o ditador da Rússia, Vladimir Putin, se cumprimentam em São Petersburgo (Foto: EFE/EPA/GAVRIIL GRIGOROV/SPUTNIK/KREMLIN)

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No terceiro encontro entre ambos, o enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, e o ditador da Rússia, Vladimir Putin, se reuniram por mais de quatro horas nesta sexta-feira (11) em São Petersburgo, após o presidente Donald Trump e a Casa Branca terem manifestado frustração com a falta de avanços nas conversas sobre um cessar-fogo na Ucrânia.

Em nota, o Kremlin se limitou a dizer que o encontro entre Witkoff e Putin teve como tema central “aspectos do acordo ucraniano”. O enviado russo, Kirill Dmitriev, que esteve presente na reunião, chamou as conversas de “produtivas”.

Mais cedo, Trump havia escrito na rede Truth Social que a Rússia “precisa se mexer”. “Muitas pessoas estão morrendo, milhares por semana, em uma guerra terrível e sem sentido – uma guerra que nunca deveria ter acontecido, e não teria acontecido, se eu fosse presidente!!!” escreveu Trump.

Em entrevista coletiva, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, comentou a posição de Trump.

“Acho que o presidente deixou bem claro que está continuamente frustrado com ambos os lados deste conflito e quer ver o fim dos combates”, afirmou.

No mês passado, os Estados Unidos combinaram dois acordos de cessar-fogo com a Rússia, para interromper os ataques às infraestruturas de energia russas e ucranianas durante 30 dias e os confrontos no Mar Negro.

Entretanto, Kiev e Moscou se acusam de desrespeito ao primeiro compromisso, e no segundo, o Kremlin condicionou um cessar-fogo à retirada de sanções contra a Rússia. Trump vem ameaçando impor novas sanções a Moscou caso um acordo de paz não seja alcançado.

Na quinta-feira (10), representantes americanos e russos se encontraram em Istambul para discutir as relações entre os dois países e não abordaram a guerra na Ucrânia, segundo informações do jornal The Kyiv Independent.

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