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Eleições

Epicentro da Primavera Árabe, Tunísia realiza eleições democráticas

Eleições representam marco na transição do país para a democracia. País ainda vive sob influência das revoltas de 2011

Eleitores na Tunísia votaram neste domingo no segundo turno de eleições presidenciais que completam a transição do país à democracia plena quase quatro anos após o levante que depôs o autocrata Zine El-Abidine Ben Ali.

Com uma nova constituição e uma eleição completa do Parlamento em outubro, A Tunísia é tida como exemplo de mudança democrática na região que ainda luta para lidar com o rescaldo das revoltas da chamada Primavera Árabe em 2011.

A nação do norte da África conseguiu evitar as amargas divisões pós-revolta vistas na Líbia e no Egito, mas as eleições deste domingo expõem o abismo entre um ex-funcionário de Ben Ali e outro candidato que clama para si o legado da revolução de 2011.

Frontrunner Beji Caid Essebsi, ex-presidente do parlamento durante o governo de Ben Ali, conquistou 39 por cento dos votos no primeiro turno em novembro contra o atual presidente Moncef Marzouki, que obteve 33 por cento.

A votação iniciou sob forte presença policial. Resultados preliminares não são esperados antes da segunda-feira.

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