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O Congresso do Equador adiou na segunda-feira a decisão sobre um referendo que decidiria sobre a nova constituição para o país, alegando falta de segurança

Os parlamentares deveriam definir na segunda-feira se autorizam ou não o referendo, mas os congressistas de oposição retiraram-se no último minuto após simpatizantes do presidente Rafael Correa prometerem mais protestos em apoio à proposta presidencial.

``Não há garantias para nossa segurança'', disse o parlamentar de oposição Fernando Torres a jornalistas.

Centenas de simpatizantes de Correa realizaram um protesto pacífico do lado de fora do Congresso na segunda-feira. Mas grupos indígenas e sindicalistas prometem levar milhares às ruas na terça-feira.

Manifestantes pró-Correa invadiram o Congresso em janeiro e enfrentaram a polícia, forçando os parlamentares a deixarem o prédio, num protesto favorável ao referendo.

A convocação da Constituinte pode ser o germe de um confronto entre Correa e o Congresso, num país em que três presidentes caíram antes do fim de seus mandatos na última década.

A Constituição não prevê a convocação de uma Constituinte, mas esse recurso político galvanizou o descontentamento da população com a classe política, considerada responsável pela instabilidade dos últimos anos.

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