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O Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) do Equador proclamou nesta terça-feira Álvaro Noboa e Rafael Correa candidatos oficiais ao segundo turno das eleições presidenciais, na qual não haverá apuração rápida de votos.

O presidente do TSE, Xavier Cazar, informou que no segundo turno, dia 26 de novembro, não haverá uma apuração rápida dos votos, como a que deveria ter sido feita no primeiro turno pela empresa brasileira E-vote.

Cazar disse que não há tempo para o processo legal de contratação de outra empresa para fazer o serviço. Em vez disso, o TSE convocou "os atores democráticos do país" para trabalharem em conjunto com os tribunais eleitorais e encontrar um "mecanismo de transparência e controle" do segundo turno.

Segundo Cazar, com a ajuda de instituições como a Polícia, universidades e diversas organizações sociais, o TSE espera dar "credibilidade" ao processo eleitoral.

Os resultados anunciados, segundo Cazar, se referem a 36.566 urnas apuradas, 99,87% do total de 36.613. O magnata Noboa obteve 26,83% dos votos válidos, com um total de 1.464.251, e o esquerdista Correa, 22,84%, com 1.246.333.

Atrás deles vieram o populista Gilmar Gutiérrez, com 17,42%; o social-democrata León Roldós, com 14,84%; e outros nove candidatos.

Terminava hoje o prazo para os tribunais eleitorais provinciais proclamarem os resultados definitivos das eleições legislativas, mas a maioria também não terminou a apuração.

Cazar disse aos jornalistas que "a imprensa parte da sociedade pretenderam derrubar um processo eleitoral transparente e bem sucedido".

A Promotoria Geral do Estado investiga denúncias sobre possíveis irregularidades na contratação da companhia brasileira E-vote e pediu a suspensão da imunidade dos membros do TSE, para continuar com suas investigações.

Noboa fez campanha hoje no norte de Quito. Já Correa esteve na localidade de Portoviejo, na província litorânea de Manabí.

Noboa, como em outras ocasiões, doou um computador a uma escola e uma cadeira de rodas a um deficiente. Correa, por sua vez, prometeu em "triplicar" o Orçamento para a saúde.

Leia mais: O Globo Online

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