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Um trabalhador desinfeta um ônibus como medida preventiva contra a propagação do coronavírus em uma estação de ônibus em Quito, Equador| Foto: Rodrigo BUENDIA/AFP

O presidente do Equador, Lenín Moreno, decretou estado de exceção em todo o país e toque de recolher das 21h às 5h, a fim de conter a propagação do novo coronavírus (Sars-Cov-2). As medidas passarão a valer nesta terça-feira (17).

"Decretei o estado de exceção no país, pelo qual se fecharão todos os serviços públicos, exceto os de saúde, segurança, de atenção de risco e aqueles que, por emergência, os ministérios decidam manter abertos", declarou o líder equatoriano nesta segunda-feira (16) em uma transmissão nacional de televisão.

Ele acrescentou que só seguirão funcionando as indústrias pecuária, agrícola e de cuidados animais, as cadeias de alimentação, de exportação e os serviços de saúde.

No Equador, 58 casos de coronavírus foram confirmados e, até esta segunda-feira, duas pessoas haviam morrido em decorrência da Covid-19.

Com o estado de exceção, o transporte interprovincial, os voos domésticos e a circulação de automóveis particulares ficarão suspensos por 14 dias, com exceção daqueles que estejam cumprindo serviços das empresas e estabelecimentos autorizados a seguir funcionando. Na semana passada, o governo havia restringido a chegada de voos ao país por 21 dias.

O mandatário justificou as medidas restritivas ao dizer que, se não forem tomadas, o país poderia ver 800 mil pessoas infectadas com o novo coronavírus.

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