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O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou, neste sábado, que "os "governos submissos ao pagamento da dívida externa acabaram" e garantiu que sua administração dará prioridade ao pagamento da dívida social.

— Não podemos anunciar a estratégia de negociação (da dívida), mas estamos mandando sinais muito claros de que acabaram os governos submissos, entreguistas, que pagavam dívidas antecipadamente — disse o chefe de Estado em entrevista divulgada por várias cadeias de rádio.

Correa, do movimento político esquerdista Aliança País, acrescentou que outros governos equatorianos se preocupavam com o "risco-país dos especuladores financeiros, que não passa de chantagem".

" A submissão acabou. Se tivermos um problema fiscal, nossa variável de ajuste não serão os salários, a educação ou a saúde, será o serviço da dívida "

Segundo ele, seu governo se preocupa "com o verdadeiro risco-país", que, para o governante, são a insegurança, a emigração em busca de melhores condições de vida, o desemprego e a pobreza, entre outros.

— A submissão acabou. Se tivermos um problema fiscal, nossa variável de ajuste não serão os salários, a educação ou a saúde, será o serviço da dívida — acrescentou Correa, que assumiu o cargo em 15 de janeiro.

A dívida externa do Equador supera os US$ 10 bilhões.

A missão que renegociou a dívida da Argentina está desde sexta-feira no Equador para compartilhar suas experiências.

Rafael Correa, um economista de 43 anos, assegurou que, em seu Governo, lançará um processo de renegociação de seus passivos internacionais e advertiu que não reconhecerá a dívida que considerar ilegítima.

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