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relações internacionais

Equador: honra de Correa motivou expulsão de embaixadora dos EUA

O país, membro da Opep, exigiu que a representante dos EUA, Heather Hodges partisse, declarando-a "persona non grata" por causa de despachos diplomáticos da embaixada em Quito divulgados pelo site WikiLeaks

O Equador afirmou na quarta-feira que expulsou a embaixadora norte-americana em Quito para defender a honra do presidente Rafael Correa, mesmo que isso prejudique as relações comerciais com os Estados Unidos.

O país, membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), exigiu na terça-feira que a representante dos EUA, Heather Hodges, partisse, declarando-a "persona non grata" por causa de despachos diplomáticos da embaixada em Quito divulgados pelo site WikiLeaks, os quais reportavam suposta corrupção policial no Equador.

O governo equatoriano disse que o material, assinado pelo gabinete de Hodges, sugeria que comandantes da polícia do Equador estavam cientes de práticas corruptas na corporação e que um funcionário da embaixada dos EUA acreditava que Correa também estivesse a par.

O chanceler Ricardo Patiño disse na quarta-feira que a decisão de expulsar a embaixadora foi tomada para defender a honra de Correa, mesmo que os laços comerciais com os EUA possam ser afetados.

"Preferências (comerciais) são muito importantes. Não posso subestimá-las... mas a honra do presidente é muito mais importante", disse Patiño a jornalistas

O Equador exporta centenas de produtos para os EUA como parte de um acordo comercial andino, criado para reduzir a produção de drogas ilegais na região ao gerar mais oportunidades de emprego.

O governo dos EUA afirmou que a expulsão foi injustificável e que está estudando a resposta apropriada.

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