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Homem em abrigo improvisado sobre uma árvore em San Julian | Erik De Castro/Reuters
Homem em abrigo improvisado sobre uma árvore em San Julian| Foto: Erik De Castro/Reuters

Equipes de emergência das Filipinas tinham dificuldades nesta terça-feira (9) para alcançar vilas costeiras em uma ilha duramente atingida por um tufão, onde milhares de casas foram destruídas, sugerindo que o número de 27 mortos estimado pela Cruz Vermelha pode subir.

Quase 13 mil casas foram esmagadas e mais de 22.300 danificadas na ilha leste de Samar, onde o tufão Hagupit chegou à costa no sábado e fez um lento progresso pelo país.

A tempestade, um dos diversos tufões que atingem o arquipélago todos os anos, foi desde então rebaixado para categoria de tempestade tropical e tinha o Vietnã como rumo.

Telhados foram arrancados de casas, cabanas de madeira reduzidas a escombros e coqueiros arrancados pelas raízes. A maioria das vítimas, em Samar e na província de Iloilo, a oeste, foi afetada por inundações e atingida por algumas árvores, disse a Cruz Vermelha das Filipinas. O número de mortes confirmadas pelo governo é de três.

"O acesso está muito difícil. Há deslizamentos de terra, alguns em rodovias de apenas uma faixa. Nas vilas internas, muitas estradas foram afetadas por inundações", disse o representante da Cruz Vermelha Richard Gordon.

"É uma longa trilha (até as vilas), parece o Yolanda de novo", disse Gordon, referindo-se ao super tufão Haiyan, que atingiu a mesma área no centro das Filipinas no ano passado.

Mas os danos não pareciam ser tão amplos quantos os deixados por Haiyan, que destruiu ou danificou mais de um milhão de casas.

Com as lições aprendidas com o Haiyan, que deixou mais de 7 mil mortos ou desaparecidos, autoridades lançaram uma grande operação de retirada dos moradores dias antes da tempestade, esvaziando cidades inteiras e vilas.

O presidente Benigno Aquino decidiu não ir a uma cúpula anual de países do sudeste asiático e a Coreia do Sul na quinta-feira para se focar nos esforços de reparação.

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