O chefe de Estado húngaro, Pal Schmitt, envolvido em um escândalo de plágio em seu trabalho universitário de doutorado, defendido há 20 anos, anunciou sua renúncia ontem no Parlamento.
"Sob a Constituição, o presidente deve representar a unidade da nação húngara. Eu me tornei, infelizmente, um símbolo da divisão e sinto que meu dever é deixar o cargo", declarou aos deputados.
Em um primeiro momento, Schmitt havia descartado a possibilidade de renúncia e tinha afirmado que não existia relação entre sua tese e a função de presidente.
Em 29 de março, a Universidade Semmelweiss de Budapeste retirou o doutorado de Schmitt, por considerar plágio sua tese sobre a história dos Jogos Olímpicos.
A revista húngara HVG revelou o caso no início de janeiro ao apresentar trechos da tese de Pal Schmitt, de 69 anos, que eram a tradução do texto em francês de um especialista búlgaro, Nicolai Georgiev.
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