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Uma escola mista de judeus e árabes em Jerusalém vai se queixar à polícia sobre um comentário ameaçador publicado em um aplicativo de navegação de propriedade do Google, em um momento em que Israel registra um aumento de crimes de ódio de autoria de israelenses de extrema-direita.

O comentário “A Escola Bilíngue - Que seus nomes sejam apagados” foi adicionado, em hebraico, à localização da escola no mapa do Waze, um aplicativo móvel, amplamente utilizado em Israel, que usa dados de motoristas para ajudar as pessoas a evitar engarrafamentos.

O Waze excluiu as palavras depois que elas foram levadas ao seu conhecimento, neste domingo. Uma fonte da empresa disse que a publicação foi feita por um usuário que tinha permissão para listar destinos no mapa, mas agora foi banido.

“Eu estive em contato com a polícia e vou apresentar uma queixa”, disse Nadia Kinani, diretora da escola, um raro exemplo de coexistência em Jerusalém e que foi danificada em um incêndio criminoso em novembro.

Um tribunal israelense prendeu no mês passado dois irmãos de um grupo judeu de extrema-direita durante dois anos pelo ataque, em que uma sala de aula foi incendiada e a frase “Morte aos árabes” foi pintada em uma parede no pátio.

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