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Obra de arte escolhia pela Espanha chama-se "Travessias" e está exposta na sede das cúpulas europeias em Bruxelas | Reuters
Obra de arte escolhia pela Espanha chama-se "Travessias" e está exposta na sede das cúpulas europeias em Bruxelas| Foto: Reuters

A Espanha preferiu seguir o caminho seguro nesta terça-feira, quando apresentou a obra de arte que representará sua presidência da União Europeia, evitando a polêmica provocada no ano passado, quando a República Tcheca ofendeu a maior parte dos países-membros do bloco.

A Espanha apresentou uma instalação de vídeo do artista Daniel Canogar, que consiste em uma tela LED de mais de 30 metros de largura com imagens centrais de pessoas que caminham ou se arrastam.

Canogar disse que a obra, que será exposta no átrio do edifício que acolhe as cúpulas europeias em Bruxelas nos próximos seis meses, representava as "profundas transformações territoriais, econômicas e sociais" que a UE sofreu nos últimos anos.

O veredicto dos espectadores da cerimônia foi a de que a peça, chamada "Travessias", era muito interessante, e pelo menos havia evitado ofender ou provocar um incidente diplomático.

Em janeiro passado, a República Tcheca apresentou um mosaico colorido que pretendia brincar com os estereótipos nacionais, mas que conseguiu ofender um bom número de países membros.

Mostrava um mapa da França decorado com a palavra "GREVE!", em vermelho, e a Romênia desenhada como um parque temático de Drácula. A Grã-Bretanha, que costuma ser criticada pela falta de comprometimento com o continente, não aparecia, enquanto a Dinamarca era composta por peças de Lego.

A Bulgária apresentou uma queixa oficial pelo mosaico e a República Tcheca foi pressionada a se desculpar. O artista disse que lamentava que ninguém havia entendido a graça.

Em comparação, a obra da Espanha deve ser um alívio para a maioria dos países membros da UE.

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