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A Espanha pode solicitar compensação às autoridades locais de Hamburgo, na Alemanha, por causa dos fortes prejuízos para os exportadores de produtos vegetais do país, após terem sido injustamente culpados pelo surto da bactéria Escherichia coli (E.coli), informou uma importante autoridade do governo espanhol hoje.

"Na Espanha, não houve um único caso, e nunca houve um, o que indica que a bactéria não é proveniente da Espanha", disse o vice-primeiro-ministro espanhol, Alfredo Perez Rubalcaba, em uma entrevista à estação de rádio Cadena Ser. "Atualmente estamos falando com [autoridades da União Europeia em] Bruxelas, e esperamos que o alerta seja suspenso".

Os comentários de Rubalcaba surgem após autoridades alemãs terem informado ontem que amostras da E.coli colhidas de pepinos da Espanha não coincidem a cepa da bactéria que teria matado ao menos 16, principalmente na Alemanha, e causou quase 400 casos de severa infecção em seis países europeus.

Contudo, o anúncio ainda não interrompeu a aversão aos produtos agrícolas da Espanha, que começou após autoridades da cidade de Hamburgo terem apontado os pepinos espanhóis como a provável fonte de contaminação na semana passada. Rússia e Bélgica proibiram as importações de vegetais da Espanha e os produtos foram recolhidos dos mercados em toda a Alemanha.

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