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Membro da Guarda Civil espanhola supervisiona migrantes resgatados no Mediterrâneo enquanto eles aguardam atendimento da Cruz Vermelha. | Marcos Moreno/AFP
Membro da Guarda Civil espanhola supervisiona migrantes resgatados no Mediterrâneo enquanto eles aguardam atendimento da Cruz Vermelha.| Foto: Marcos Moreno/AFP

Autoridades espanholas resgataram 569 migrantes que cruzavam o Mediterrâneo do norte da África até a Espanha de barco. O Serviço de Resgate Marítimo da Espanha informou que os resgatados neste sábado incluíram 264 pessoas em 16 embarcações no Estreito de Gibraltar, uma movimentada faixa de navegação com correntes traiçoeiras. Dois homens foram retirados de uma canoa.

Clima bom e mar calmo nos últimos dias trouxeram um aumento nas tentativas dos migrantes de chegar à costa espanhola através da rota do Mediterrâneo Ocidental. Além disso, o novo governo de centro-esquerda da Espanha anunciou recentemente uma postura mais suave em relação à migração, estendendo os cuidados de saúde pública para estrangeiros sem autorização de residência.

Há uma semana, a Espanha recebeu 630 migrantes do navio de ajuda francês Aquarius, depois que Malta e Itália, que estavam mais perto, se recusaram a conceder acesso a seus portos.

França

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que a França e a Espanha querem que os migrantes que chegam à Europa sejam rapidamente colocados em “centros fechados” para que as autoridades possam decidir se são elegíveis para solicitar asilo.

Macron falou neste sábado, depois de se encontrar com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez, que faz sua primeira viagem ao exterior desde 2 de junho. A visita aconteceu um dia antes de alguns líderes da UE se encontrarem informalmente em Bruxelas para tentar encontrar uma abordagem comum antes da reunião oficial da União Europeia no fim da próxima semana.

Macron busca apoio para a questão colocada por ele como uma crise política, não migratória. Outros países da UE, como a Itália, estão pressionando por uma política mais restritiva às migrações. Uma proposta do presidente do Conselho da UE, Donald Tusk, é de localizar esses centros de migrantes fora da Europa.

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