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Os protestos estão ocorrendo porque o atual presidente do governo da Espanha, o socialista Pedro Sánchez, chegou a um acordo para concessão de anistia a lideranças separatistas catalãs
Os protestos estão ocorrendo porque o atual presidente do governo da Espanha, o socialista Pedro Sánchez, chegou a um acordo para concessão de anistia a lideranças separatistas catalãs| Foto: EFE/Daniel González

Na segunda noite de protestos na Espanha, um confronto entre manifestantes e policiais deixou 39 feridos, dos quais 29 são agentes da polícia, durante uma manifestação em Madri em frente à sede nacional do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) na noite de terça-feira (7). Seis pessoas foram presas.

Os protestos estão ocorrendo porque o atual presidente do governo da Espanha, o socialista Pedro Sánchez, chegou a um acordo na semana passada para concessão de anistia a lideranças separatistas catalãs, investigadas e/ou condenadas pelo referendo irregular de separação da Catalunha da Espanha, realizado em 2017. O objetivo é conseguir apoio para formar um novo governo.

O partido de centro-direita PP foi o mais votado nas eleições gerais na Espanha em julho, mas em setembro não conseguiu votos suficientes no Congresso dos Deputados para que seu líder, Alberto Núñez Feijóo, fosse eleito presidente do governo espanhol.

O PSOE, partido de Sánchez, foi o segundo mais votado e, após o fracasso do PP, recebeu do rei Felipe VI a incumbência de tentar formar uma coalizão para seguir governando a Espanha.

O prazo para que o socialista consiga a investidura vence em 27 de novembro. Se ele falhar, novas eleições serão convocadas para 14 de janeiro.

No X, Feijóo pediu moderação aos manifestantes. “Não somos como eles [socialistas]. Nem como a minoria que age da mesma forma”, afirmou.

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