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O primeiro-ministro da Es­­pa­­nha, José Luis Rodríguez Zapa­­tero, dissolveu o Parlamento on­­tem e anunciou que as eleições gerais no país serão realizadas no dia 20 de novembro. Segundo Zapatero, o novo Parlamento será empossado no dia 13 de dezembro.

As últimas pesquisas de opinião mostraram que a oposição conservadora – o Partido Popular (PP) – deverá provavelmente assumir o controle do Parlamento, atualmente liderado pelo Partido Socialista de Zapatero que está no poder desde 2004, após a eleição de novembro. Isso tornará Mariano Rajoy, líder do PP, o novo primeiro-ministro da Espanha.

Em julho, Zapatero já havia anunciado que não concorreria à reeleição e também a data da eleição. Ontem, ele formalizou a medida ao assinar o decreto que dissolveu a atual legislatura e informou o rei Juan Carlos.

Déficit

Zapatero afirmou que os recentes movimentos para reduzir o déficit orçamentário espanhol, que inclui a polêmica reintrodução do imposto sobre seus cidadãos mais ricos, têm dado resultado positivo. "Nós acreditamos que a credibilidade da Espanha nos mercados mundiais está se fortalecendo, então eu não acho que nós precisaremos de novas medidas para reforçar a economia", declarou o primeiro-ministro espanhol. "Mas eu tomarei as medidas se a necessidade surgir, não há dúvida sobre isso", acrescentou.

A campanha eleitoral deve ter como foco a questão da economia no país, que enfrenta uma taxa de desemprego de 21%, baixo crescimento e perspectivas futuras nada animadoras.

Além da questão do desemprego e do baixo crescimento, os custos de endividamento da Espanha estão disparando en­­quanto sua economia luta para se recuperar do estouro da bolha imobiliária, aumentando os temores de que o país possa se juntar ao grupo formado por Grécia, Irlanda e Por­­tugal e precisar de ajuda financeira internacional.

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