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Membro da Força Aérea dos Estados Unidos olha para bandeira do país durante cerimônia marcando o décimo aniversário dos ataques de 11 de setembro | REUTERS/Alex Domanski
Membro da Força Aérea dos Estados Unidos olha para bandeira do país durante cerimônia marcando o décimo aniversário dos ataques de 11 de setembro| Foto: REUTERS/Alex Domanski

A polícia de Nova York vai montar uma grande operação de contraterrorismo durante a hora do rush no final da tarde desta sexta-feira, enquanto autoridades norte-americanas investigam informação críveis, mas não confirmadas, sobre uma ameaça de ataque no aniversário do 11 de Setembro, disse uma autoridade da área de segurança à Reuters.

A operação vai envolver uma "grande demonstração de força", que incluirá oficiais com armas pesadas patrulhando metrôs e o aumento da segurança e da checagem de bagagens nas principais estações de trem e metrô, inclusive a Grand Central e os terminais da estação Pennsylvania, disse o oficial sênior. Agências de segurança nos Estados vizinhos também estarão envolvidas.

Embora a operação tenha sido planejada há algum tempo, as forças e táticas implantadas serão intensificadas depois que autoridades locais e federais receberam o que descreveram como sendo informações não confirmadas "específicas e críveis" sobre uma possível ameaça de militantes islâmicos aos Estados Unidos, que coincidiria com o 10.º aniversário dos ataques de 11 de setembro de 2001 lançados pela Al-Qaeda contra Nova York e Washington.

Informações sobre a ameaça surgiram durante o curso desta semana e incluíram possíveis ameaças de ataques contra o metrô ou trens ou possíveis ataques de carros-bomba em Nova York e Washington, disseram autoridades norte-americanas.

O vice-presidente dos EUA, Joseph Biden, disse no programa "Good Morning America", da ABC, nesta sexta-feira: "Ainda não temos a prova, mas temos conversas sobre o uso de um carro-bomba."

Uma das autoridades disse que a ameaça pode ter vindo de militantes que seguem a ideologia da Al-Qaeda. Mas não está certo se há uma ligação direta com o que restou da liderança da Al-Qaeda após a morte este ano de Osama bin Laden no Paquistão.

Autoridades disseram que agências de segurança dos EUA stão atrás de três possíveis suspeitos, embora não esteja certo quanta informação precisa com relação à identidade destes suspeitos está disponível para as autoridades.

"Temos que ficar preocupados. O terrorismo é teatro e este é um palco, agora provavelmente o maior palco do mundo", disse o comissário de polícia da cidade de Nova York, Raymond Kelly.

"Temos a inauguração do memorial do 11 de Setembro, o presidente e dois ex-presidentes aqui, obviamente muitas autoridades do alto escalão estarão aqui, então precisamos estar preocupados", disse Kelly à CNN.

Na quinta-feira, o presidente Barack Obama decretou que os esforços de contraterrorismo nos Estados Unidos sejam redobrados diante de uma ameaça "crível, mas não confirmada" antes do aniversário dos ataques de 11 de Setembro.

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