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O presidente americano, Barack Obama, disse que os Estados Unidos e seus aliados colocaram a "Al-Qaeda no caminho da derrota" e afirmou que seu país se manterá no "papel de líder mundial", em artigo que o jornal francês Le Figaro publicará esta sexta-feira.

"Juntos desmontamos os complôs da Al-Qaeda, eliminamos Osama bin Laden e boa parte dos líderes de sua organização, e colocamos a Al-Qaeda no caminho da derrota", disse Obama ao jornal, em ocasião do 10º aniversário dos ataques de 11 de setembro de 2001.

"Ao mesmo tempo, as populações do Oriente Médio e do norte da África têm mostrado que a via mais segura para a justiça e a dignidade é a força moral da não violência e não o terrorismo, nem a violência cega. Está claro que os extremistas violentos foram afastados e que o futuro pertence aos que querem construir e não destruir", acrescentou o presidente americano.

"Enquanto comunidade internacional, demonstramos que os terroristas não são páreo para a força e a resistência dos nossos cidadãos", disse Obama, enfatizando o novo tom que ele vem tentando estabelecer nas relações internacionais desde que sucedeu a George W. Bush.

"Tenho demonstrado, com toda a clareza, que os Estados Unidos não estão, nem jamais estarão em guerra contra o Islã", insistiu Obama.

"Aqueles que nos atacaram em 11 de setembro queriam abrir uma brecha entre os Estados Unidos e o resto do mundo. Fracassaram. Nesta décima celebração anual, estamos unidos com nossos amigos e associados na lembrança de todas as pessoas que perdemos neste combate", acrescentou.

"Em sua memória, reafirmamos o espírido de associação e de respeito mútuo de que precisamos para tornar realidade um mundo no qual cada um viverá com dignidade, em liberdade e em paz", disse Obama.

No domingo, 11 de setembro, Obama visitará o Marco Zero, onde estavam erguidas as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, e depois seguirá para Shanksville, Pensilvânia, onde um avião sequestrado foi controlado e derrubado pelos passageiros, enquanto seguia para Washington.

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