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Representação de um artista sobre como o novo dinossauro parecia | /
Representação de um artista sobre como o novo dinossauro parecia| Foto: /

Uma nova espécie de dinossauro que teria sido capaz de sobreviver a temperaturas extremamente frias foi descoberta em um remota região do Alasca, criando novos paradigmas sobre a história desses seres.

O professor de paleobiologia da Florida State University, Greg Erikson, e seu colega Patrick Druckenmiller, professor de geologia na University of Alaska Fairbanks, anunciaram a descoberta do dinossauro com bico de pato de 70 milhões de anos de idade nesta terça-feira (22), por meio da publicação “Acta Palaeontologica Polonica”.

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O fóssil pode mudar a história da paleontologia, no que diz respeito à maneira como esses animais se relacionavam com o clima. A espécie, apelidada de Ugrunaaluk kuukpikensis, tem ossos praticamente espalhados pela fria paisagem do Alasca, mais precisamente na região da Price Creek Formation, no norte do estado americano. Isso indicaria que ela não só sobreviveu às temperaturas geladas, como prosperou.

O fato de esses dinossauros aparecerem de maneira recorrente na região sugere que devem ter sido capaz de se adaptar ao frio de alguma forma. E, por se tratar de regiões polares do mundo, significa que os dinossauros vegetarianos também foram capazes de suportar períodos de escuridão.

Não há sinais de que eles tenham migrado em busca da luz do sol ou de calor, sugerindo que as espécies toleraram as condições e cresceram de modo que pudessem ter a referida região como lar.

“Estes eram dinossauros viviam no limite do que pensávamos sobre a capacidade fisiológica dos dinossauros”, disse Druckenmiller ao “Washington Post”.

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