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Tsvangirai e sua mulher em foto de arquivo. Premier assumiu cargo em 11 de fevereiro. Susan deixa seis filhos | Alexander Joe / AFP Photo
Tsvangirai e sua mulher em foto de arquivo. Premier assumiu cargo em 11 de fevereiro. Susan deixa seis filhos| Foto: Alexander Joe / AFP Photo

A esposa do primeiro-ministro do Zimbábue, Morgan Tsvangirai, morreu nesta sexta-feira (6) num acidente de carro que deixou o premiê e um colaborador feridos.

O casal seguia para a cidade natal de Tsvangirai, Buhera, onde ele deveria participar de uma reunião no sábado, mas o carro foi atingido por um caminhão e Susan Tsvangirai morreu no local, disse um integrante do partido do premiê.

"A senhora Tsvangirai morreu no local. O acidente ocorreu entre 16h e 14h (horário local, entre 11h e 12h em Brasília), mas os detalhes ainda são incompletos", disse o integrante do partido.

Tsvangirai foi levado a um hospital. "Sua condição é estável, mas ele está ligado a máquinas", disse um alto integrante do partido do premiê, após visitá-lo. Ele disse, porém, que não sabe que tipo de tratamento Tsvangirai está recebendo. O presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, até recentemente um rival ferrenho do primeiro-ministro, foi visitá-lo no hospital. O colaborador político que estava com o casal no carro também permanece hospitalizado.

O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Gordon Brown, enviou condolências a Tsvangirai pela perda da esposa.

Tsvangirai estava casado com Susan desde 1978 e tiveram seis filhos. Ele assumiu em 11 de fevereiro como primeiro-ministro, em um acordo para encerrar um ano de enfrentamentos com o presidente Robert Mugabe. O governo de união teve dificuldades internas desde o começo, algo pouco surpreendente pelos anos de rivalidade entre os dois políticos.

Tsvangirai é um ex-dirigente sindical e Mugabe se mantém no poder desde 1980, ano da independência do Zimbábue da Grã-Bretanha.

Um opositor forte, Tsvangirai foi agredido em mais de uma ocasião por sua atuação política. Em uma delas quase foi lançado pela janela do décimo andar de prédio.

Dezenas de partidários do primeiro-ministro estavam na prisão quando ele prestou juramento. Vários já foram libertados. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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