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Na vida do dia a dia, o esquecimento na verdade tem claras vantagens. Imagine, por exemplo, que você perdeu seu cartão de banco. O novo cartão que você receberá virá com uma nova senha. Pesquisas sugerem que cada vez que você lembra a nova senha, você gradualmente esquece a antiga. Este processo melhora o acesso à informação relevante, sem a interferência de memórias antigas.

E a maioria de nós é capaz de se identificar com a frustração de ter memórias antigas interferindo com memórias novas e relevantes. Considere tentar lembrar onde você estacionou seu carro no mesmo estacionamento que esteve uma semana antes. Este tipo de memória (em que você está tentando lembrar uma informação nova, porém similar) é particularmente suscetível a interferências.

Quem sofre de hipertimesia vive preso ao passado

Um número muito pequeno de pessoas é capaz de lembrar de quase todos os detalhes de sua vida.

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Quando adquirimos novas informações, o cérebro automaticamente tenta incorporá-las com informações existentes formando associações. E quando recuperamos estas informações, tanto a informação desejada quanto a informação associada, mas irrelevante, são lembradas.

A maioria das pesquisas anteriores se concentraram em como aprendemos e lembramos de novas informações. Mas os estudos atuais estão começando a colocar uma maior ênfase nas condições sob as quais esquecemos à medida que sua importância está sendo mais notada.

Dois lados

O que estudos nesta área estão demonstrando é que lembrar e esquecer são os dois lados de uma mesma moeda. De certa forma, esquecer é a maneira como nossos cérebros selecionam as memórias, de modo que as memórias mais relevantes estejam prontas para serem recuperadas. O esquecimento normal talvez seja um mecanismo de defesa para assegurar que nossos cérebros não fiquem muito cheios.

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