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Memorial improvisado na Avenida Danforth, onde as pessoas estão deixando flores e mensagens para homenagear as vítimas do tiroteio em massa da noite de domingo, em Toronto, Canadá | Cole BurstonAFP
Memorial improvisado na Avenida Danforth, onde as pessoas estão deixando flores e mensagens para homenagear as vítimas do tiroteio em massa da noite de domingo, em Toronto, Canadá| Foto: Cole BurstonAFP

O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou a autoria do tiroteio em uma movimentada avenida de Toronto na noite deste domingo (22), que resultou na morte de duas pessoas, uma menina de 10 anos e uma  jovem de 18, e deixou 13 feridos.

A informação foi divulgada nesta quarta-feira (25) pela agência de notícias do grupo, AMAQ. Segundo o comunicado, o atirador, Faisal Hussain, de 29 anos, “era um um soldado do Estado Islâmico e realizou o ataque em resposta aos chamados para atacar os cidadãos dos países da coalizão". Porém, a organização terrorista não deu mais detalhes ou evidências que comprovem o seu vínculo com o ataque.

Na noite de domingo, munido de uma pistola, Hussain teria começado a disparar aleatoriamente contra grupos de pessoas que passavam pela Avenida Danforth, no centro de Toronto. Testemunhas relataram que um homem atirou contra uma cafeteria chamada Demetres e que pessoas foram atingidas enquanto caminhavam pela rua.

Saiba mais: Atirador abre fogo em uma das mais movimentadas avenidas de Toronto e mata duas pessoas

Hussain foi morto depois de trocar tiros com a polícia, segundo Mark Saunders, chefe da polícia local, mas não estava claro se ele cometeu suicídio ou se foi atingido pelas forças de segurança.

A família de Hussain disse à agência de notícias AP que ele sofria de sérios problemas mentais. “Nunca poderíamos imaginar que este seria seu final devastador e destrutivo. Estamos totalmente devastados por esta notícia incompreensível.”

A polícia de Toronto continua investigando o caso. Segundo a rede canadense CBC News, Hussain havia sido apreendido duas vezes quando era menor de idade e uma fonte da polícia confirmou que os casos envolveram problemas mentais. A polícia de Toronto afirma que o suspeito não tinha histórico criminal e que seu contato anterior com as autoridades não envolveram riscos à segurança pública.

Quem são as vítimas

A polícia divulgou nesta terça-feira (24) a identidade da menina de 10 anos que morreu após ser baleada no tiroteio. Julianna Kozis era da cidade de Markham. Jim Karygiannis, político canadense, contou à Canadian Press que conhece a família da garota e que sua morte “assolou” a comunidade. “Ela tinha toda a sua vida pela frente, apenas para ser tomada em um ato de terror sem sentido", disse Karygiannis na noite de terça.

Reese Fallon, de 18 anos, também morreu no ataque. De acordo com o canadesde Globe and Mail, ela havia completado o ensino médio recentemente e ingressaria na Universidade de McMaster para estudar enfermagem. Na noite de domingo, Fallon estava comemorando um aniversário com amigos em um restaurante na Avenida Danforth.

Reese Fallon, 18 anos, estava começando o curso de enfermagem na Universidade McMaster Facebook/Reese Fallon
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