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Dirigentes estudantis no Chile decidiram romper o diálogo com o governo e radicalizar a luta, pedindo que universitários não retomem o ano letivo no segundo semestre e convocando uma greve geral para os próximos dias 18 e 19. Um dos fatores que levou ao rompimento é a exigência de que o governo garanta educação totalmente gratuita, o que não foi acatado.

O Executivo está disposto a dar bolsas apenas aos mais pobres, cerca de 40% dos estudantes. Para a classe média (20%), o governo oferece uma combinação de bolsas e financiamento.

Os estudantes argumentam, no entanto, que é possível garantir que todo o sistema seja financiado pelo Estado e propõem, para isso, a nacionalização do setor mineiro, uma grande reforma tributária e a redução no Orçamento da Defesa.

"Devemos esperar que todos possamos ter acesso à mesma educação, gratuita, inclusive as famílias com recursos médios e mais altos", disse o presidente da Federação dos Estudantes da Universidade Católica, Giorgio Jackson, um dos principais líderes do movimento.

O conflito mantém parcialmente paralisadas as instituições de ensino médio e superior há cinco meses. Em poucos dias, o movimento romperá o recorde dos protestos estudantis em toda a história do Chile.

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