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Mais de cem estudantes de graduação da Universidade Harvard são acusados de ter fraudado uma prova final da instituição, "colando" as respostas corretas uns dos outros. O caso aconteceu em uma turma de 250 alunos e em uma avaliação que poderia ser feita de casa.

Não foram divulgados dados sobre o curso em que o problema aconteceu, nem os nomes dos 125 estudantes envolvidos.

Jay Harris, reitor dos cursos de graduação de Harvard, disse que vários grupos de alunos parecem ter trabalhados juntos via e-mail, combinando respostas para as perguntas e para a redação de um ensaio. Eles violaram uma política de não colaboração, que estava expressa no documento da prova.

Outro professor tinha notado fenômeno semelhante em uma prova dada em maio, e, com a repetição do caso, o assunto foi levado ao Conselho Administrativo da universidade, que zela pelo comportamento dos alunos. O conselho passou o verão entrevistando alunos e revisando cada prova classificada como "fraudada".

As punições aos alunos que forem considerados culpados pode chegar a expulsão ou a suspensão por um ano. A universidade também planeja um programa que incentive a ética estudantil e previna fraudes. Segundo Harris, esse caso será levado "muito a sério".

"Esse não é um problema apenas dos estudantes. Não apenas de Harvard. É um problema nacional e internacional", diz o reitor, se referindo à propriedade intelectual.

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