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Teer㠖 Estudantes realizaram ontem uma rara manifestação contra o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, enquanto ele discursava na Universidade Técnica Amir Kabir, em Teerã, capital do país.

Os estudantes explodiram uma bombinha de fogos de artifício, queimaram uma foto do presidente e gritaram "Morte ao ditador". Ahmadinejad, segundo a Agência de Notícias da República Islâmica, permitiu o protesto e respondeu calmamente.

"Resistimos por anos à ditadura – desde antes da Revolução Islâmica de 1979 – e ninguém pode trazer de volta uma ditadura nem em nome da liberdade", reagiu o presidente.

O distúrbio teve início quando um grupo de estudantes começou a gritar durante o discurso num salão da universidade. Eles levantaram uma foto de Ahmadinejad de cabeça para baixo, colocaram fogo e, finalmente, estouraram a bombinha. Os estudantes foram silenciados por partidários de Ahmadinejad.

O presidente iraniano também participou ontem da inauguração de uma conferência para analisar o Holocausto. Ahmadinejad, que qualifica o Holocausto como um "mito", defendeu nos últimos meses que Israel seja "riscado do mapa". Segundo o governo, o evento é uma oportunidade para discutir o genocídio praticado na Segunda Guerra Mundial em uma atmosfera "livre dos tabus ocidentais".

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