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8 mil crianças foram avaliadas pela pesquisa, incluindo cerca de 1,7 mil irmãos que foram alimentados de maneiras diferentes – para um foi dado leite materno e, para o outro, leite em pó). Curiosamente, entre os irmãos, os resultados não tiveram diferenças significantes, o que levou o sistema de saúde do Reino Unido a dizer que fatores genéticos e ambientais podem ter mais impacto que a amamentação.

Em um novo estudo, cientistas americanos questionaram os benefícios da amamentação após investigarem se o aleitamento materno estava associado a um melhor desenvolvimento na infância.

No trabalho, publicado recentemente na revista Social Science & Medicine, pesquisadores da Universidade do Estado de Ohio apontaram que as crianças que receberam leite materno, em comparação com as que receberam leite em pó, tiveram melhor desempenho em 8 de 11 áreas, como obesidade, performance escolar e hiperatividade.

Não houve diferença estatística em relação a dois parâmetros (relacionamento entre pais e filhos e obediência). Mas os pesquisadores notaram que crianças que receberam o leite materno tinham maior risco de ter asma.‑

A pesquisa avaliou os dados de mais de 8 mil crianças, incluindo cerca de 1,7 mil irmãos que foram alimentados de maneiras diferentes (um com leite materno e o outro com leite em pó). Entre os irmãos, não houve diferenças significantes nos resultados.

Recomendação

Segundo nota dos NHS (National Health Institutes), o sistema de saúde do Reino Unido, em resposta à pesquisa, isso pode se dever a fatores genéticos e ambientais que, individualmente, podem ter mais impacto do que a amamentação. A entidade, porém, reforça a recomendação da Organização Mundial da Saúde quanto ao aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida.

O órgão disse também que não está claro por que o estudo encontrou uma associação positiva entre a amamentação e a asma, mas isso não quer dizer que o leite materno cause a doença.

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