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Schekman, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, começou a estudar nos anos 1970 os genes envolvidos no transporte de moléculas. O pesquisador americano identificou três categorias de genes no tráfego das vesículas;Rothman, da Universidade Yale, descobriu, a partir dos anos 1980, que algumas proteínas permitem que as vesículas se conectem com membranas específicas, garantindo que as moléculas sejam enviadas para os lugares certos;Südhof,
alemão que trabalha na Universidade Stanford, na Califórnia, revelou nos anos 1990, com base na análise de células nervosas, o mecanismo que faz as vesículas liberarem seus conteúdos na hora certa | Robert Galbraith/Reuters; Adrees Latif/Reuters; Steve Fisch (Universidade Stanford)/Reuters
Schekman, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, começou a estudar nos anos 1970 os genes envolvidos no transporte de moléculas. O pesquisador americano identificou três categorias de genes no tráfego das vesículas;Rothman, da Universidade Yale, descobriu, a partir dos anos 1980, que algumas proteínas permitem que as vesículas se conectem com membranas específicas, garantindo que as moléculas sejam enviadas para os lugares certos;Südhof, alemão que trabalha na Universidade Stanford, na Califórnia, revelou nos anos 1990, com base na análise de células nervosas, o mecanismo que faz as vesículas liberarem seus conteúdos na hora certa| Foto: Robert Galbraith/Reuters; Adrees Latif/Reuters; Steve Fisch (Universidade Stanford)/Reuters

Apostas

Autor japonês e jovem ativista paquistanesa são cotados para Nobel

A ativista paquistanesa Malala Yousafzai, de 16 anos, foi baleada na cabeça no ano passado por exigir educação para meninas, sobreviveu e fez um discurso na Organização das Nações Unidas (ONU) dizendo que ela não vai se curvar aos terroristas que tentaram silenciá-la. Ela é favorita ao Nobel da Paz entre os especialistas e agências de apostas, que colocam o escritor japonês Haruki Murakami como favorito para o Nobel de Literatura, repetindo especulações do ano passado. Muito popular no Japão e no exterior, o autor de Norwegian Wood lida com o isolamento e o amor, num texto com elementos fantásticos.

Reuters

Calendário

Confira a sequência de prêmios que a Academia Sueca anuncia ao longo desta semana.

• Ontem, 7 - Medicina: James E. Rothman, Randy W. Schenkman e Thomas C. Südhof, por suas descobertas sobre como os hormônios, enzimas e outras substâncias importantes são transportadas para dentro das células.

• Hoje, 8 - Física

• Amanhã, 9 - Química

• Quinta-feira, 10 - Literatura

• Sexta-feira, 11 - Paz

• Segunda-feira, 14 - Economia

Três pesquisadores que descobriram como é feito o transporte de substâncias (de hormônios a enzimas) dentro das células foram laureados ontem com o Prêmio Nobel de Medicina de 2013.

Os americanos Randy W. Schekman, da Universidade da Califórnia em Berkeley, e James E. Rothman, da Universidade Yale, dividiram o prêmio de US$ 1,2 milhão (R$ 2,64 milhões) com o alemão Thomas C. Südhof, da Universidade Stanford, na Califórnia. Eles trabalham separadamente, mas têm linhas de pesquisa complementares.

Os membros da comissão encarregada da premiação, ligada ao Instituto Karolinska, de Estocolmo, disseram que os estudos dos três pesquisadores foram fundamentais para compreender diversas doenças, como diabetes e distúrbios do sistema imunológico.

Cada célula produz e exporta moléculas com diferentes funções, que são transportadas dentro de pequenas bolhas chamadas vesículas (a insulina, por exemplo, é produzida em células do pâncreas e liberada no sangue). "Os três pesquisadores descobriram os princípios moleculares que governam o modo como ‘a carga celular’ é enviada para o lugar certo, na hora certa", disse a comissão, em nota.

Schekman, de 64 anos, começou a estudar nos anos 1970 os genes envolvidos no transporte de moléculas. Comparando células de leveduras normais com células com mutações genéticas, ele identificou três categorias de genes envolvidas no tráfego das vesículas.

Rothman, de 62 anos, descobriu, nos anos 1980 e 1990, que algumas proteínas permitem que as vesículas se conectem com membranas específicas, garantindo que as moléculas sejam enviadas para os lugares certos.

Südhof, de 57 anos, nos anos 1990, revelou, a partir da análise de células nervosas, o mecanismo que faz as vesículas liberarem seus conteúdos na hora certa.

"Perturbações nesse sistema têm efeitos deletérios e contribuem para o desenvolvimento de doenças neurológicas, diabetes e distúrbios imunológicos", acrescenta a nota do instituto.

O prêmio Nobel de Medicina ou Fisiologia, como é chamado, é o primeiro de 2013 a ser anunciado. Hoje, será divulgado o vencedor do Nobel de Física e, amanhã, o de Química. Na quinta, sai o de Literatura. Na sexta, será conhecido o ganhador do Nobel da Paz e, na próxima segunda-feira, o de Economia.

O Nobel é entregue desde 1901. No ano passado, os vencedores em Medicina foram o japonês Shinya Yamanaka e o britânico John B. Gurdon por um trabalho de pesquisa sobre células-tronco.

A Academia Sueca recebe todos os anos centenas de nomeações de professores de literatura e acadêmicos de todo o mundo, assim como indicações de ganhadores de anos anteriores e diretores de associações de escritores.

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