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Rebeldes bascos do ETA, que querem a independência da Espanha, vão encerrar um cessar-fogo com o governo espanhol até 6 de junho, informou o grupo separatista armado em um comunicado divulgado no jornal basco Berria.

"As condições mínimas para continuar o processo de negociação não existem", disse o ETA, acrescentando que o governo do primeiro-ministro José Luis Rodríguez Zapatero respondeu a esse cessar-fogo "com prisões, tortura e perseguição".

O ETA declarou um cessar-fogo em março de 2006 e insistiu que o respeitou, apesar da morte de duas pessoas em um atentado a bomba no aeroporto de Madri no final de dezembro.

Mas o anúncio mais recente pode sinalizar que outro ataque de grande parte é iminente, segundo a mídia espanhola.

O governo socialista da Espanha iniciou negociações de paz em caráter exploratório em meados de 2006, mas suspendeu a iniciativa após o atentado no aeroporto de Madri.

O ETA já matou mais de 800 pessoas em quatro décadas de luta armada pela independência do País Basco, apesar da região já desfrutar de uma autonomia considerável dentro da Espanha.

O governo afirma que quer uma solução negociada para o conflito basco, mas ressalva que só negociará com o ETA caso o grupo desista de suas atividades violentas.

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