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Tropas etíopes realizaram mais ataques a rebeldes do país neste sábado (17), um dia após a Eritreia ter clamado por uma resposta da Organização das Nações Unidas a seu país vizinho por uma incursão anterior. Os ataques desta semana foram os primeiros em solo eritreio em que Addis Ababa admitiu desde o final de uma gerra entre 1998-2000 que tomou a vida de 70 mil pessoas. A Eritreia diz que houve outros ataques antes deste. "Nós demos cabo de mais ataques a alvos dentro da Eritreia. Desta vez, foi na região norte do país, perto de Badme", disse uma autoridade do governo Etíope à Reuters neste sábado. "Mais uma vez, fomos bem-sucedidos. Este ataque foi parte de nosso plano de realizar manobras proporcionais que incluiu o ataque ao sudeste da Eritreia". A fonte não disse quem foi alvo das tropas, mas disse que o governo da Etiópia fará um pronunciamento mais detalhado mais tarde no dia. Addis Ababa anunciou na quinta-feira que suas tropas haviam invadido três bases militares na Eritreia que disse estarem sendo usadas por rebeldes. Também acusou o governo eritreu semanas atrás de planejar sequestrar turistas ocidentais. A Eritreia disse na sexta-feira que não seria "pressionada" pela incursão militar, sinalizando sua determinação de evitar mais um conflito com seu adversário. O país clamou para que o Conselho de Segurança das Nações Unidas "tome medidas apropriadas para retificar os atos de agreção contra os territórios de soberania eritreia".

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