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O candidato esquerdista à presidência do México, Andrés Manuel López Obrador, voltou a se declarar vencedor do pleito realizado no dia 2 de julho e prometeu aumentar a intensidade dos protestos até que seja provada a fraude eleitoral que deu a vitória ao seu opositor, Felipe Calderón. Seus colaboradores exigem a recontagem dos votos, medida que é completamente descartada pelo candidato da situação.

Obrador rejeitou o resultado das eleições, em que ficou somente 0,58 ponto porcentual atrás de Calderón, e tem realizado protestos para exigir que um tribunal eleitoral faça uma nova contagem dos votos.

- Eu sou o presidente do México pela vontade da maioria dos mexicanos - disse López Obrador em entrevista ao programa "Aquí y Ahora", da rede Univision.

López Obrador quer que Calderón apóie uma nova contagem de votos, apesar de que é o tribunal federal eleitoral que tem a última palavra sobre o assunto.

No domingo, em uma nova marcha pelas ruas da capital, o candidato propõe anunciar o que chama de "medidas de resistência civil pacífica" que ainda não detalhou.

O porta-voz do Partido da Revolução Democrática (PRD), de López Obrador, disse que espera "um período muito difícil, muito complicado, muito perigoso".

- Sentimos um clima cada vez mais tenso e mais polarizado, por isso estamos valorizando nossas medidas de resistência civil, que serão enérgicas - disse Gerardo Fernández, acrescentando que uma atitude favorável de Calderón para a recontagem pode aliviar o ambiente.

O tribunal tem até 31 de agosto para resolver as impugnações e a data de 6 de setembro é o limite para declarar um presidente eleito.

Calderón tem proposto a López Obrador um diálogo, mas o esquerdista diz que o faria somente se seu rival aceitasse primeiro a recontagem dos votos.

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